Comentários sobre o diagnóstico de plantio de precisão
Prof. Paulo Arbex
Professor de Mecanização da UNESP de Botucatu SP
Baseado nos resultados apresentados pelo diagnóstico de plantio de precisão do curso da Rethinks Works, pode-se fazer as seguintes considerações:
NÍVEL ALTO:
- resultados altamente positivos em relação a velocidade de plantio tanto na soja quanto no milho, o que é uma surpresa, pois vemos bastante erro nesse quesito em campo.
- foi informado que há avaliação de plantio no campo, seja por monitor eu manualmente, e isso é um bom resultado.
- uma grande parte dos produtores realiza a semeadura com taxa variável (principalmente no adubo), o que garante maior assertividade na hora do plantio.
NÍVEL MÉDIO:
- maneira de avaliar o plantio é geralmente por monitor, podendo haver problemas, se houver erros de sensores. Para minimizar deveria se fazer uma amostra no solo, no começo do plantio, para conferir se bate com os dados do monitor.
- os produtores informaram também que o encarregado tem certo domínio das técnicas de AP, porém dá para melhorar.
NÍVEL BAIXO:
- os itens a serem melhorados são: a não calibração dos pneus que geram a transmissão da máquina (item fácil de consertar);
- a baixa capacitação dos encarregados pelo plantio;
- pode melhorar a conectividade e métodos de correção;
- há baixa utilização de motores elétricos na transmissão das máquinas, por se tratar de uma tecnologia recente.
Outras considerações:
- 1/3 dos encarregados não acompamnham a tecnologia das máquinas. Empecilho: cultural e falta de curso (68%).
- os itens de maior quebra na máquina são rolamentos e disco (50%)
- 80% das máquinas ainda tem molas no pantógrafo
CONCLUSÃO:
Com medidas simples podemos melhorar o plantio realizado atualmente, principalmente com adoção de tecnologias que agregam valor na operação, bem como, com a melhoria na capacitação dos envolvidos.
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